quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O ANO DA FÉ



ANO DA FÉ 10/2012 A 11/2013



Queridos irmãos e irmãs,

No irresistível desejo de verdade que tem o ser humano, a estrada justa a seguir, para a sua plena satisfação no encontro com Deus, passa por uma relação harmoniosa entre fé e razão. Esta é capaz de conhecer com certeza a existência de Deus pela via da criação, mas só a fé pode conhecer «com certeza absoluta e sem erro» as verdades que dizem respeito a Deus. Não se trata aqui de meras informações, mas de verdades que nos falam do encontro de Deus com os homens. Por isso, o conhecimento de Deus é, antes de tudo, experiência de fé; mas não sem a razão. Deus não é absurdo; embora seja sempre um mistério. O mistério não é irracional, mas superabundância de significado: se a razão vê escuro ao fixar o mistério, não é por falta de luz, mas porque há demais. A fé católica é sensata e razoável e tem confiança na razão. Nesta linha de ideias, ela não está contra a ciência; antes, coopera com ela, oferecendo critérios basilares para se promover o bem comum, pedindo-lhe apenas que renuncie às tentativas que, opondo-se ao projecto originário de Deus, possam gerar efeitos que se voltem contra o próprio homem.



"Neste ano de Fé somos levados a viver e enaltecer cada vez mais nossa fé junto ao PAI.
A fé não se resume apenas em ir a Igreja todos os domingos. Sem obras não existe fé por isso aproveite esse ano dedicado a Fé e cresça interiormente, encontre a PAZ dentro de si mesmo e acredite cegamente no PAI  todo poderoso. Para que dessa forma  junto ao nosso senhor DEUS que nos dá força, possamos através de obras levar o evangelho a todo aquele que se encontra as cegas, na escuridão de um leigo que não conhece o poder do Espirito Santo e o calor do amor de Deus.
E sem fé não se vive, se o homem existe é por que crê em algo." ARESTIDES BORGES




VIVA A FÉ INTENSAMENTE


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

YOUCAT


Catecismo Jovem da Igreja Católica



Neste Ano da Fé, o Catecismo da Igreja Católica completa 20 anos. O livro refere-se à doutrina da Igreja católica e é um instrumento para as diversas formas de evangelização, em especial a catequese. Mas é comum encontrar pessoas que confundem os termos “catecismo” e “catequese”, atribuindo a ambos o mesmo significado.

Para além da diferença entre catecismo e catequese, existe complementaridade entre eles. Isso é o que diz o assessor da Comissão para Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese de Aparecida (SP), padre André Gustavo de Sousa. 

Ele explicou que durante um longo período na história da Igreja, a era da cristandade, utilizou-se o termo “catecismo” para se referir ao tempo de preparação para a recepção dos sacramentos da Iniciação Cristã. Mas, na verdade, o Catecismo é o livro que apresenta as verdades fundamentais da fé cristã.

“Com o fim da era da cristandade e com a crescente descristianização, há necessidade de repensar os diversos componentes da atividade catequética. Com isso nasce e desenvolve-se o Movimento Catequético, que busca ser um florescer da Catequese para um tempo novo. Assim, passa-se a utilizar o termo Catequese para o processo de educação da fé”, disse.

Ao longo desses 20 anos, o sacerdote disse que o Catecismo enriqueceu e muito esse processo de educação na fé. Ele conta, porém, que mudou a forma de trabalhar com esse compêndio da fé católica. “Se antes o processo era mais de memorização, através de perguntas e respostas, hoje, busca-se fazer interação fé e vida, ou seja, uma catequese doutrinal sólida (fundamentada no Catecismo), mas também mais celebrativa e vivencial”




A catequese hoje

Padre André explicou que esse entendimento do catecismo como “aula” chegou ao fim com o Concílio Vaticano II, que veio propor a revisão de alguns pontos essenciais referentes à catequese: Palavra de Deus, fé e Igreja. “Propõe (o Concílio) a busca de novos caminhos e a criatividade; enfatiza-se a centralidade da Bíblia, a dimensão antropológica e sócio-política da catequese”.

O sacerdote lembrou ainda que a catequese está em constante avanço ao longo do tempo, mas não perde o essencial, que é sua missão evangelizadora. “A palavra ‘catequese’, de origem grega, quer dizer: ecoar. A catequese é serviço ao Evangelho, educação sistemática e permanente da fé, e por isso mesmo, é prioridade indiscutível em nossas comunidades eclesiais”.

Sem perder sua essência, o padre defende que a catequese deve sim ser dinâmica e atrativa, o que inclui a incorporação de novos elementos, criatividade e discernimento crítico à luz do Evangelho. Isso, porém, exige boa preparação daqueles que se propõe a assumir a missão evangelizadora da catequese.

Formação dos catequistas

Com uma tarefa importante a ser desempenhada, o sacerdote defende que é necessário investir sempre mais na formação dos catequistas para que eles possam ser pessoas maduras na fé e testemunhas confiáveis da Boa Nova de Jesus Cristo. 

“Catequese também é testemunho e o catequista, como testemunha, se torna lugar privilegiado de encontro com Cristo, pelo seu jeito de ser, de amar, de acolher, de educar na fé. Por isso a formação deve contemplar as competências: ser, saber e saber fazer do catequista”.

O padre acredita que, além de saber utilizar recursos dinâmicos, o catequista precisa ter sensibilidade, capacidade de acolhimento e saber incentivar os processos de aprendizagem, com especial atenção à comunicação da fé. 

“Tudo isso requer planejamento: o grupo de catequistas deve construir um bom planejamento catequético e colocá-lo em prática, contando com os recursos que favoreçam e facilitem a compreensão dos catequizandos”.

Desafios

A boa catequese, no entanto, não depende apenas da boa formação dos catequistas, mas envolve também o interesse dos catequizandos e aí está um grande desafio. Padre André explicou que a catequese deve contemplar em sua metodologia as diferenças de cada fase do desenvolvimento da pessoa. 

“Portanto, para os jovens uma catequese jovial: mostrar o rosto jovem de Jesus Cristo, a partir daquilo que é próprio da realidade do jovem cristão (música, teatro, redes sociais, etc.), suscitando o seu protagonismo no processo catequético”.

Essa dinamicidade não é diferente com o conteúdo do Catecismo, que precisa ser abordado de forma a atrair a atenção dos catequizandos. Um auxílio nesse processo é o YouCat, Catecismo Jovem da Igreja Católica. 

“Recentemente, fomos presenteados com o Youcat, que traz toda a estrutura do compêndio numa linguagem mais jovem, com questionamentos que muitos jovens trazem consigo a respeito da fé, da doutrina cristã, com ilustrações e um visual muito interessante. Recomendo à juventude que tenha em mãos o Youcat, utilizem nas pastorais juvenis, nos grupos, nos encontros de preparação para Crisma”.




PREFÁCIO DO PAPA BENTO XVI
Clique aqui e leia na integra o prefácio do PAPA.


APLICAÇÃO PARA IPHONE
Você pode baixar o aplicativo do youcat no seu IPHONE AQUI

sábado, 17 de novembro de 2012

UM POUCO MAIS SOBRE OS 4 EVANGELHOS



OS EVANGELHOS CONTAM A VIDA E
A DOUTRINA DE JESUS

A vida e as obras das pessoas importantes foram escritas para que o mundo tomasse
conhecimento delas e aprendesse suas lições.
Assim também aconteceu com Jesus.
Quem mais importante neste mundo do que Jesus? Ninguém. Por isso sua vida e
seus ensinamentos foram contados por quatro homens que escreveram quatro livros chamados “OS
EVANGELHOS”.
Os evangelhos fazem parte da Bíblia Sagrada e se encontram no Novo Testamento.

1 . O que nos contam os Evangelhos.

Evangelho é uma palavra que vem da língua grega e quer dizer “Boa Nova”. Jesus
veio trazer uma boa-nova, uma boa notícia de salvação para todos nós. Então, os livros que falam
sobre Jesus ficaram sendo chamados “OS EVANGELHOS”.
Como os Evangelhos são belos! Contam coisas maravilhosas da vida de Jesus e dos
seus ensinamento. A gente sente muita paz e muita alegria, quando lê os Evangelhos com amor e
devoção. Todos nós, cristãos, precisamos ter o livro dos Evangelhos em casa e lê-lo todos os dias, de
preferência com nossa família.

2 . Os quatro Evangelhos
Cada Evangelho recebe o nome da pessoa que o escreveu. Assim temos na ordem:

1) Evangelho segundo São Mateus
São Mateus foi apóstolo de Jesus. No Evangelho, aparece com o nome de Levi. Era
cobrador de impostos. Geralmente, os cobradores de impostos eram muito odiados pelo povo porque
nem sempre eram honestos. Certo dia, Jesus passou pelo lugar em que Mateus trabalhava e viu que
aquele homem era possuidor de um bom coração. Mandou que o seguisse. Mateus deixou tudo e
seguiu o Mestre. Jesus fez de Mateus um grande apóstolo e evangelista.



2) Evangelho segundo São Marcos
É o mais simples e o menor dos quatro Evangelhos. São Marcos foi discípulo de São
Paulo e muito trabalhou na pregação do Evangelho, junto com Paulo, o grande missionário. São
Marcos conta, de maneira muito breve, os principais acontecimentos da vida de Jesus.





3) Evangelho segundo São Lucas
São Lucas era médico. Não conheceu Jesus pessoalmente, mas através das pregações
de São Paulo. Depois de se converter ao cristianismo, seguiu São Paulo em suas viagens
missionárias. Seu Evangelho é muito bonito. Mostra Jesus como sendo o divino médico da
humanidade. Aquele que cura os pecados do mundo. Conta-nos, de maneira muito linda, os tempos da infância de Jesus.




4) Evangelho segundo São João
Por muitos é tido como o mais bonito dos Evangelhos. Parece até uma poesia, uma
oração. São João foi o discípulo amado de Jesus. Estava com o pai e o irmão consertando as redes de
pecar, quando Jesus passou pela praia, mandando que ele e o irmão deixassem tudo e o seguissem.

Foi fiel a Jesus até o fim. Foi o único apóstolo que, junto de Maria, fez companhia a Jesus na cruz.
Foi o primeiro apóstolo que viu o sepulcro vazio, depois da ressurreição de Jesus.



Os Evangelhos são parte mais importante da Bíblia Sagrada

Os Evangelhos fazem parte da Bíblia, são Palavra de Deus porque foram escritos por
inspiração do Espírito Santo. Os quatro evangelistas foram iluminados pelo Espírito Santo para
poderem escrever os Evangelhos sem erro algum. Inspirados por Deus, estes quatro homens nos
deixaram a obra-prima da humanidade, os escritos mais importantes de todos os tempos.

 Todos devem conhecer o Evangelho de Jesus

Jesus nos fala através de sua Palavra.
Quanto mais conhecemos os Evangelhos, melhor conhecemos a Jesus Cristo e sua
doutrina de Amor e Salvação.
Todo bom cristão, principalmente todo pai de família, deve possuir o livro do
Evangelho em sua casa. Não apenas para ser enfeite em cima da mesa ou do armário, mas para ser
lido todos os dias, de preferência em família.
Numa hora conveniente a todos, os membros da família se reúnem e juntos lêem um
trechinho do Evangelho. Não precisa ser muito grande. Depois de alguns momentos de silêncio para
que a Palavra de Deus faça eco no coração, cada um poderá dizer o que achou mais importante do que
ouviu. No final, poder-se-á tirar uma conclusão prática para ser vivida pelos membros. Assim a
Palavra de Deus vai sendo meditada e vivida pela família. Se não for possível fazer em família, que
seja feito ao menos particularmente pelas pessoas de boa vontade.
Na medida em que a pessoa vai se familiarizando com a Palavra de Deus, ela vai se
tornando mais doce, vai penetrando mais profundamente em sua vida como o perfume das florzinhas
do campo que inebriam o ar que as envolve.
Quanta PAZ, quanto BEM nasce no coração daquele que se aproxima da fonte da
ÀGUA VIVA para ali saciar a sede de AMOR que todas as vidas experimentam.
Os Evangelhos são Palavra de Deus que devemos ler, entender, viver e transmitir
com carinho e devoção se quisermos receber o Reino de Deus em nós.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CONHEÇA A SANTA MISSA


 A SANTA MISSA


A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. 
Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.   Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância.   Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.


Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.  Eduque seus filhos na fé!  Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!
Entrada e saudação
Na saudação inicial o Sacerdote ou Minístro da Eucarístia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".

O Sinal da Cruz
Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. 
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

Ato Penitencial
Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador.
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

ATENÇÃO: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal.  E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão.   Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucarístia.   Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.

GLORIA A DEUS NAS ALTURAS
O Glória é um hino antiquissimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.

ORAÇÃO
OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja.
A liturgia da Palavra
A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases:

1-   Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

2-   Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada

3-   Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.

4-   Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.

5-   O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

6-   Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico.A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje. Baseado nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado.

Profissão de Fé
A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

Oração dos fiéis
A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais.   As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo a Campanha da Fraternidade.

Liturgia eucarística
Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas.


Procissão das Oferendas
As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.
Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.
refácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.


A Consagração do pão e do vinho,
é o momento mais importante da celebração.

Consagração do Pão e Vinho
Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.
"FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

"Tudo isso é Mistério da fé "


"EIS O MISTÉRIODA FÉ" - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

Orações pela Igreja
A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante.

POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...
Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

PAI - NOSSO
O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística.

FRAÇÃO DO PÃO
O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

CORDEIRO DE DEUS
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Rito da Comunhão
Jesus agora está vivo e presente sobre o altar.  É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

MODO DE COMUNGAR
Quem comunga recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.
Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças.

Ritos Finais
É hora da refexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa.
É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.


fonte:http://www.npdbrasil.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dogmas da Igreja Católica


  Dogma

No campo religioso é uma verdade divina, revelada e acatada pelos fiéis. No catolicismo os dogmas surgem das Escrituras e da autoridade da Igreja Católica. No Catolicismo, o dogma é uma verdade revelada por Deus. Com isto o Dogma é imutável e definitivo (não pode ser revogado). Para que um ensinamento da Igreja seja considerado um dogma são necessárias duas condições:

1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;[carece de fontes?]
2. Esta doutrina deve ser definida pela Igreja como revelada


O termo DOGMA está ligado à ideologia, ou conjunto de princípios que servem de base à um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.

São verdades absolutas que não permitem a discussão. São um conjunto lógico, sitemático de representações (idéias, valores) e de normas ou regras (de conduta) Indicam ou prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir, fazer e como.

Possui caráter prescritivo, normativo, regulador, cuja função é dar aos membros de uma sociedade dividida em classes uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais.
Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica.A Igreja Católica proclama a existência de 43 dogmas

1- A Existência de Deus

"A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra" 
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé

"A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural "
3- A Unidade de Deus

"Não existe mais que um único Deus "
4- Deus é Eterno

"Deus não tem princípio nem fim"
5- Santíssima Trindade

"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência

"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam

"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física

"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus

"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício

"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz

"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"
12- Ao terceiro dia depos de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos

"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai

"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"
14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada

"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."
15- Caráter temporal do mundo

"O mundo teve princípio no tempo "
16- Conservação do mundo

"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas "
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual

"a humana como comum constituída de corpo e alma"
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação

"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio

"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"
20- A Imaculada Conceição de Maria

"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"
21- Maria, Mãe de Deus

"Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"
22- A Assunção de Maria

"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo

"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição

"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja

"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato"
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra

"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes

"Estão sujeitos à infalibilidade: - O Papa, quando fala ex catedra - O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"
28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo

"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento

"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo

"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo"
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação

"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo

"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue

"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"
36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento

"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."
37-A Morte e sua origem

"A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"
38- O Céu (Paraíso)

"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"
39- O Inferno

"As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno"
40- O Purgatório

"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"
41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo

"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia

"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"
43- O Juízo Universal

"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens." 

VENERAR X ADORAR


 VENERAR! NÃO ADORAR!
Existe uma grande diferença entre Adoração e Veneração!!!


Nós, católicos, somos comumente acusados de adorar imagens e santos, e de sermos idólatras, entre outros. Não sei quanto a você, mas, quantas vezes, eu já me vi em situações embaraçosas com irmãos de outras denominações religiosas no que diz respeito a esse assunto. E quando não conhecemos a doutrina de nossa Igreja, é muito comum sairmos dessas situações com raiva, frustrados, ou coisa parecida.
Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.
Adorar = Prestar culto a...
Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...
A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como “sacrifício cruento”, ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o “sacrifício incruento”, ou seja, sem derramamento de sangue.
Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.
Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.
Percebe a diferença?
Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.
Mas e as imagens?
No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.
Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...
Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.
Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.
Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.
E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.
fonte:  http://www.cancaonova.com

hebreus 13
7. Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé.

A VERDADE SOBRE O TRONO PAPAL

A VERDADE SOBRE O TRONO PAPAL



A verdade é que nem mesmo a Cathedra Petri, encrustrada n’A Glória de Bernini, é de ouro. A obra do famoso escultor italiano  Gian Lorenzo Bernini é de madeira revestida por bronze dourado.

Gian Lorenzo Bernini
        Gian Lorenzo Bernini , o maior escultor do século XVII e também um extraordinário arquiteto, em 1657 começou o Trono de São Pedro, ou Cathedra Petri, com uma cobertura em bronze dourado no trono em madeira, que foi terminada em 1666, ao mesmo tempo que realizava a colonata.
    Nascimento: Gian Lorenzo Bernini, 7 de dezembro de 1598 (Nápoles, Itália). morte: 28 de novembro de 1680 (Roma, Itália).

Aliás, creio que nenhum Papa se senta na Cathedra Petri por óbvias razões ergonômicas: a obra é alta e imponente, e é perceptível que foi confeccionada visando mais a razões estéticas do que ao uso prático quotidiano.

Não importa o valor do trono no qual o Papa se senta, uma vez que ele (como aliás todas as riquezas da Igreja) pertence(m)  não ao Papa enquanto indivíduo, mas sim à Igreja como um todo. As riquezas da Igreja estão lá não para conforto dos homens, mas para reverenciar a Deus. E o valor delas, conquanto fosse alto, seria ainda assim insuficiente para “comprar” um mundo perfeito porque, infelizmente, o egoísmo humano é maior do que toda a riqueza acumulada pela humanidade e uma terra sem males não está à venda.

Portanto,
1.       ainda que o Trono do Papa fosse de ouro maciço, o Papa não poderia vendê-lo porque ele não lhe pertence; e 

2.    ainda que o Trono do Papa fosse de ouro maciço e o Papa o derretesse e vendesse, a fome do mundo não ia acabar com isso. Porque dinheiro se gasta e acaba, ao passo em que as pessoas têm fome todos os dias. Isto é tão evidente que dói ter que desenhar.

O que interessa é dizer que a Igreja é a maior instituição de caridade do mundo. A gente não costuma divulgar porque caridade é para ser feita sem alarde mesmo, mas existe um Dicastério Romano (o Conselho Pontifício Cor Unum) voltado para a caridade institucionalizada. Os que acham ser uma boa idéia jogar pedras na Igreja Católica, melhor fariam se primeiro dessem uma olhada nos relatórios anuais do Cor Unum.
Antes de perguntar cinicamente quantas crianças poderiam ser alimentadas pela venda de uma peça histórica.





Sábio conselho é o de Jesus aos mentirosos: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).